A mesa-redonda sobre cuidados de apoio e melhoria da qualidade de vida para sobreviventes de cancro da mama com follow-up personalizado contou com a presença de Willian Schmitt, radiologista, no XII Congresso Nacional de Senologia. “A minha palestra foi para chamar a atenção para outros métodos de imagem mais sensíveis”. Veja o testemunho.

Atualmente, os doentes oncológicos recebem vigilância de forma igual, sendo que o especialista acha uma visão desatualizada. “É algo que não nos parece mais correto”, aponta. Não podendo aplicar outros métodos a todas as doentes com cancro da mama, é importante os especialistas selecionarem “melhor as doentes que vão poder fazer este exame ou que beneficiam mais”, explica Willian Schmitt.

No entanto, não existe uma clara recomendação para seguir esse caminho e, sem evidências ou guidelines, não é possível tomar uma decisão. “Mas ajuda a abrir horizontes e ver que, realmente, no futuro, a vigilância vai ser mais personalizada e adequada a cada uma das doentes. E é esse o caminho que temos de seguir, mas com a evidência adequada”, reforça o radiologista.