Presente no XI Congresso Nacional de Senologia, o Prof. Doutor Manuel Teixeira, do Serviço de Genética no Instituto Português de Oncologia do Porto, partilhou as suas observações sobre “Quando pedir e o quê: painéis multigénicos VS pesquisa dirigida”, na sessão “Novos genes, novas recomendações”, em entrevista. Veja o vídeo.
O especialista começa por chamar a atenção para as diferentes origens do cancro da mama, nomeadamente, as diferentes doenças genéticas. Segundo o próprio, este fator tem implicações nos testes genéticos a realizar, sendo que, atualmente, é possível realizar um único teste que avalia vários genes e maximiza a informação que o doente pode obter.
Esta metodologia, chamada “sequenciação de nova geração”, impede que a avaliação seja gene a gene como ocorria antigamente, o que aumentava o tempo do teste e também o custo inerente. Assim, é possível sequenciar várias doentes ao mesmo tempo e vários genes.
De acordo com o Prof. Doutor Manuel Teixeira, este método, através da identificação do gene mutado, proporciona uma melhor perceção de qual é o risco para outros tipos de cancro e uma melhor orientação para o rastreio das diferentes neoplasias.